Às vezes sinto uma estranha força
cà dentro desta minha mente ruidosa,
força que se me agita a existência,
e fico sufocada em loucas ondas de medo,
e então tudo em mim é violência!
E vou fugindo pouco a pouco,
desta incerta realidade que descubro em mim,
e nem consigo ver a minha imagem reflectida,
porque fico a pensar que apenas sou,
a grande quimera dos dias da minha vida!
E quase morro por breves momentos,
julgando-me um corpo sem nada de racional,
e fogem dos meus olhos todos os brilhos de alegria,
e vou ficando a sumir-me de mim própria,
desaparecida num labirinto de melancolia!
Mas afinal... É verdade!...
eu sou sobretudo um ser que floresceu,
com um certo sentido para viver,
não serei mais nem menos que mais ninguém,
mas apenas aquilo para que pude nascer!
domingo, 25 de novembro de 2007
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