Às vezes sinto uma estranha força
cà dentro desta minha mente ruidosa,
força que se me agita a existência,
e fico sufocada em loucas ondas de medo,
e então tudo em mim é violência!
E vou fugindo pouco a pouco,
desta incerta realidade que descubro em mim,
e nem consigo ver a minha imagem reflectida,
porque fico a pensar que apenas sou,
a grande quimera dos dias da minha vida!
E quase morro por breves momentos,
julgando-me um corpo sem nada de racional,
e fogem dos meus olhos todos os brilhos de alegria,
e vou ficando a sumir-me de mim própria,
desaparecida num labirinto de melancolia!
Mas afinal... É verdade!...
eu sou sobretudo um ser que floresceu,
com um certo sentido para viver,
não serei mais nem menos que mais ninguém,
mas apenas aquilo para que pude nascer!
domingo, 25 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Lamento!
Lamento:
A impossibilidade de ser pássaro,
pousar em teu ombro,
me dilacera
a tristeza de não ser mar,
envolver teu corpo tostado
me penumbra a alma,
a dor de não poder ser vento,
e brincar com os teus cabelos,
me atormenta,
a necessidade de ser agua,
que te mata a sede,
me alucina,
a certeza se jamais ser teu sol,
teu remorso e tua grande alegria,
me estraga a vida,
e a ternura frustada,
e o beijo não dado,
serão levados pela agua pura,
pelo vento triste, pelo sol no mar,
pelo pássaro pousado no fio...
A impossibilidade de ser pássaro,
pousar em teu ombro,
me dilacera
a tristeza de não ser mar,
envolver teu corpo tostado
me penumbra a alma,
a dor de não poder ser vento,
e brincar com os teus cabelos,
me atormenta,
a necessidade de ser agua,
que te mata a sede,
me alucina,
a certeza se jamais ser teu sol,
teu remorso e tua grande alegria,
me estraga a vida,
e a ternura frustada,
e o beijo não dado,
serão levados pela agua pura,
pelo vento triste, pelo sol no mar,
pelo pássaro pousado no fio...
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